segunda-feira, 26 de abril de 2010

Momentos de mãe II

Na 6ª feira a S. acordou com dor de barriga, mais temperatura do que o habitual mas sem febre. Pensei que estaria a chocar uma dessas viroses habituais nas crianças. Foi à escolinha na mesma e quando o pai a foi buscar à tarde confirmou-se que tinha andado com diarreia. Quando cheguei a casa estava ela na casa da avó com o primo pequenito ( raspanete ao pai por a ter deixado ao pé do bebé se estava com a dita virose) e fui buscá-la. Estava murchita, e segundo a avó tinha deitado um pouco de sangue junto com o cocó. Logo me aconselhou a levá-la ao médico ou à farmácia. Fui à farmácia para comprar algo que aliviásse a diarreia. Se não ia muito alarmada com a situação vim de lá bastante preocupada. Porque haver sangue na diarreia era muito estranho, nem me iam vender nada para poder avaliar se acontecia mais ou não se acontecesse ir logo ao hospital, etc, etc. Vim para casa e passado um bocado ela queixa-se da barriga e quando vai à casa de banho depáro-me com as cuequitas sujas com o que parecia ser farrapitos de sangue. Nestas coisas não costumo ser uma pessoa muito dramática, mas pelo sim pelo não dirigi-me não ao médico, mas novamente à farmácia ( é preciso notar que me dou bem com as pessoas que lá trabalham), de cuecas sujas dentro de um saquinho, e a rezar para que não estivesse lá mais ninguém. Não havia de facto outros clientes, pelo que as cuecas da minha filha foram analisadas por vários olhos e a constatação final foi de que aquilo não era sangue. Teria comido algum fruto vermelho, gomas ou qualquer outro alimento que mal digerido pudesse saír com aquele aspecto? Em casa não, mas na escola não sabia. Voltei para casa com aquela sensação de que fiz figura de parva sem necessidade nenhuma. E a verdade é que o episódio não se repetiu ela melhorou sem tomar nada.

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