segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mentiras

Hoje soube que fui vítima de uma mentira.
Só me pergunto por que raio as pessoas mentem, deliberadamente e gratuítamente. E ainda por cima mentiras que prejudicam pessoas.
Será que os mentirosos alguma vez, durante a sua vida, vão pagar pelas mentiras que vão dizendo? Será por maldade? Não percebo que vantagens podem tirar de uma mentira.
Eu costumo dizer ao Pequeno que se ele mentir que lhe caiem os dentes. Se assim fosse era giro ver tanta gente desdentada ...ehehhe
Prefiro pensar que tudo se cá paga. Pelo menos esta forma de pensar serve-me de algum consolo. Ou então é mesmo ingenuidade minha.

Detesto estas meias palavras sobre alguém, mas estou furiosa, e assim como assim essa pessoa também não visita este blog ... felizmente.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

E...

36 já cá cantam!!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pesadelos

A noite passada o T. acordou por causa de um pesadelo.

"Oh mãe era o corredor da maldição e sempre que as pessoas lá passavam eram puxadas e transformadas em monstros!".

As imagens devem-lhe ter ficado bem gravadas, porque há pouco antes de adormecer dizia-me que não conseguia parar de pensar naquilo.


Mas no meio disto tudo, eu pergunto-me onde é que ele foi buscar este corredor da maldição ???

terça-feira, 16 de novembro de 2010

1 Ano

Com o nascimento do Pequeno soube o que era o tal amor de mãe que tanto ouvia falar - amor incondicional, imenso, gigante, maior que o mundo, a alegria de um sorriso, de um abraço, de um "gosto muito de ti, mãe", aliado a um medo de perder, a um medo de que algo lhes aconteça, maior que a nossa própria vida.
Quando soube que estava grávida de ti - Pequena - achei difícil e até um pouco perturbador, como iria caber mais alguém no meu coração de mãe. Uma vez alguém me disse que o coração crescia, cabia sempre mais um e que por magia, conseguíamos amá-los todos da mesma forma.
Isso é completamente verdade. Amo-te filha, és linda, estou apaixonada por ti.
Chegaste há um ano, numa altura complicada para a mãe e para o pai, devido a problemas de saúde, mas foste o início de uma nova fase das nossas vidas. Uma mudança para muito melhor. Eras tão sossegadinha (já deixaste de ser ...ehhehe). Lembro-me dos 4 dias que estivemos no hospital, sozinhas, tão longe de casa, eramos só nós. Ainda hoje me olhas com o mesmo olhar... amas-me tanto. Amas tanto o teu pai. Amas tanto o teu irmão. E nós amamos-te tanto.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Festa de 25 anos de casados

Ontem foi a festa dos 25 anos de casados da minha irmã T. e do meu cunhado L.
Eles não sabiam que tínhamos preparado um festão com 120 pessoas. Ideia das minhas sobrinhas, com a ajuda dos tios.
Depois da missa, em que as alianças de prata foram benzidas, foram surpreendidos com uma festa muito bonita. Vieram com as minhas sobrinhas no carro, de olhos vendados. Quando saíram do carro, cantamos-lhe os parabéns e batemos palmas. A emoção tomou conta deles e de nós. Foi muito giro.
Muita comida, feita por nós, irmãos, pais, e os convidados trouxeram doces; música do Grande, do meu cunhado e de uma tia dele; muita cartada (jogo da sueca) e brincadeira dos mais pequenos. Foi um dia muito bonito e alegre. Correu muito bem. Eles adoraram.

Missa

Ontem fui à missa (quer dizer, a parte dela, mais ou menos 10 minutos) com os Pequenos. A missa comemorava os 25 anos de casada da minha irmã. Como fui só no final, perdi o essencial, mas ganhei uns nervos com o Pequeno que com os cânticos da missa começou a dançar, como se de uma discoteca se tratasse, e falava tão alto que toda a gente o ouvia.
Eu admito que não tenho grandes argumentos para o convencer a ir à missa, porque eu própria também não me perco por lá muitas vezes, mas fico em stress por ver as pessoas a olhar para mim e para o puto a dar espectáculo.
Não sei bem como vai ser quando ele for para a catequese, em que é obrigado a ir à missa todos os fins-de-semana. Não me apetece inscrevê-lo, sequer, mas a minha mãe tinha um ataque cardíaco, se não o fizesse.
Antes de irmos para a missa, eu e o Grande tivemos a seguinte conversa com ele:
Nós: Vamos à missa, tens de ficar quietinho e caladinho, senão o padre, vira-se para ti, ralha contigo e manda-te para a rua.
Ele: Eu não quero ir a essa missa.
Acho que exageramos nas recomendações. Foi a primeira vez que ele foi à missa, não sei bem se quererá ir mais vezes.

Conversas dele

Este fim de semana a madrinha do T. foi lá a casa e a dada altura perguntou-lhe o que é que ele gostaria de receber no natal.
Ele respondeu o seguinte:
- Eu gosto muito mais de dar do que receber!
(juro que não fomos nós que lhe preparámos esta resposta)
Mais tarde, a desfolhar a revista da Popota do ano passado que tem receitas culinárias, a madrinha comentou que um prato que estavam a ver não parecia nada bom e ele sai-se com esta:
- Nunca devemos julgar as coisas pela aparência.
Há dias trouxe da escola a informação para os encarregados de educação irem levantar os Magalhães, e esse papel continha a informação do valor a pagar consoante o escalão. Ele disse-me:
- Oh mãe, é pena não estarmos no escalão A ou B para não teres que gastar os 50€.
Com 7 anos o meu filho está a ficar um verdadeiro homenzinho!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ratos

Quem me conhece sabe que eu odeio ratos. Acho-os nojentos, causam-me repulsa, fazem-me guinchar. Tenho-lhes aversão. Odeio os olhos brilhantes, os rabos compridos que num acto de fuga teimam em custar a desaparecer, odeio tudo neles. Se imagino que há algum perto de mim ou se houver indicios disso, eu petrifico, e o meu pensamento a partir dali, é de ratos a saltar de um qualquer canto, se vejo uma sombra ou me apercebo de algum movimento, atiro um pulo de medo e lanço um grito de pânico.
O gato da minha vizinha deve sentir, ou de alguma forma saber que eu tenho esta fobia. Deve ter por mim alguma mágoa recalcada ou então dá-lhe gozo ver-me neste estado de agonia.
De há quase um mês a esta parte o senhor gato, que é um predador essencialmente noturno, tem-me presenteado quase todos os dias com um rato no meu alpendre. Por norma está morto, decapitado ( não que eu perca muito tempo a olhar, porque a repulsa por eles é igual, vivos ou mortos), outras vezes ainda anda a brincar com ele vivo mas sou sempre eu que me deparo com este cenário horrendo, parece que é karma!
Óbviamente que passo por eles a alta velocidade, de olhos fixos no horizonte , mando mensagens ao meu marido ( que normalmente sai depois de mim de casa) para ele tirar de lá aquela m****!
Durante o resto do dia quando volto a casa entro pelo portão da garagem, e ninguém me faz passar novamente no alpendre sem eu ter absoluta certeza de que não existem vestígios do dito cujo.
Os meus filhos acham este meu comportamento hilariante, completamente atípico daquilo a que estão habituados e gozam à farta com a situação.
O T. entra na escola às 8h00 da manhã, e é a ele que eu delego a função de abrir a porta e espreitar se há rato no alpendre. Ontem, abriu e disse " e mãe que nojo! Está ali um sem cabeça!" Eu ainda pensei que ele estivesse a gozar para me ver histérica logo pela manhã, mas era mesmo verdade. Só vi umas patas grandes, fugi para o carro, e mais tarde o meu marido confirmou-me que não era um rato mas sim uma ratazana.
Estou a ponderar sériamente mudar-me para um apartamento se isto continuar!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Festas Surpresa

Sempre ouvi dizer que as festas surpresa normalmente dão para o torto, por várias razões, ou o surpreendido não gosta, ou não são convidadas as pessoas certas, ou a organização falha. É nestas festas que os amigos/irmãos/namorados/maridos se empenham de modo a proporcionar um momento de alegria ao aniversariante.
No Sábado fui a uma festa surpresa, nada destes problemas se verificaram, correu muito bem ... estava tudo muito bem organizado e o aniversariante gostou muito, tanto da festa como da companhia. Eu como convidada gostei muito.
No dia 9 de Novembro a minha irmã faz 25 anos de casada. Vamos fazer uma festa surpresa no dia 14. Espero sinceramente que tudo corra bem. Pelo menos há vontade das pessoas (dos meus irmãos e pais), o que já é bastante.

Pão por Deus

No dia 1 de Novembro, o meu Pequeno e a prima L. foram pedir Pão por Deus ao vizinhos da minha rua, com o apoio do Grande.
Cada um foi com o saco que fez na escola.
Já há muito tempo que, pelo menos naquela rua, não se pedia o Pão por Deus. O espanto, a admiração e a agradável surpresa das pessoas era visível, por verem duas crianças de 4 e 5 anos, ali às suas portas a pedirem em coro "Pão por Deus".
A L. dava-se ao luxo de escolher ... "broas não gosto muito, mas os rebuçados são muito bons" ehehe; o Pequeno queria tudo, o que interessava era ter o saco cheio ...ehehe, que engraçados os miúdos.
Quem teve a ideia de ir com eles foi o Grande, que até nem é dali da terra, mas é giro que as mesmas pessoas (pelo menos as vivas) que deram Pão por Deus ao meu filho, já me tenham dado a mim, há uns bons anos atrás.
Para o ano há mais ... e a Pequena também vai acompanhar o irmão.