segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aos olhos ...

... de uma criança, nós somos todos iguais. Amarelos, pretos, brancos, gordos, magros, na moda, fora de moda, instruídos, analfabetos ... etc.
Cada um de nós já foi assim. Farto-me de pensar a partir de que momento é que deixamos de o ser, e passamos a dar importância a coisas e pessoas que não interessam nada a ninguém.

Bem, esta introdução toda "pipi" e tal qual uma declaração de direitos humanos, para vos contar um momento com o Pequeno, que me deixou a pensar nisso.
O Grande perdeu um quantidade significativa de quilos desde há um ano. Saude é a razão principal. No outro dia perguntei ao Pequeno se ele não achava que o pai estava diferente, ao que ele respondeu "sim". Voltei: "então? em quê?". Ele respondeu a rir: "tem o cabelo em pé ... eheheh".
Rimos todos à gargalhada...

Cavalos

O Pequeno adora cavalos.
Fomos com ele a uma escola de equitação, onde teve uma 1ª audição para ver se tinha jeito e principalmente se não tinha vertigens.
Após vários exercícios que o professor lhe mandou fazer e de andar em cima do cavalo (não era um pónei), o resultado é que além de adorar cavalos também interage na perfeição com o bicho e tem uma postura excelente para aprender a montar. Até pensaram que ele já tinha montado antes, o que nunca aconteceu.
Eu não pude ir ver essa audição, mas o Grande mandou-me a seguinte mensagem: "agora podes ter a certeza que o teu filho é doente por cavalos".
Ele vinha radiante. Quer aprender a andar em cima deles, a dar-lhes banho e a escova-los.
É uma actividade um pouco dispendiosa para o meu orçamento mensal, mas é um sacrifício que estou disposta a fazer, pela alegria do Pequeno.

sábado, 18 de setembro de 2010

Este é

A Arca do TesouroAlice Vieira/Eurico Carrapatoso

Um livro acompanhado de CD que eu recomendo vivamente para os nossos filhotes e principalmente para nós pais que tantas vezes nos esquecemos que eles ainda são apenas crianças a quem fazemos andar numa roda viva, ao sabor da nossa correria, impaciência e falta de tempo.

É uma história que nos faz engolir em seco, quando nos vimos pelos seus olhos, que nos faz perceber que algumas atitudes nossas os fazem sentir tristes, sós e amargurados.

E não é isto que nós queremos para os nossos filhos. Sentirem que a nossa voz é sempre uma voz de Inverno...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Primeira palavra

Apesar da minha insistência, a Pequena não começou por dizer mamã. A sua primeira palavra foi dita ontem e confirmada hoje - "ta tai" - enquanto olhava para o pai.
Estou contente por ouví-la dizer a primeira palavra, embora não tenha sido "mamã".
Só tenho pena que durante a noite não chame pelo "ta tai" e lhe peça mama.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pré - escola

Hoje foi a vez da S. iniciar uma nova etapa na sua vida. " A escola pé " como ela lhe chama. Lá foi de mochila às costas convencida que ia aprender a ler e a escrever (como o mano que está na escola ao lado). Uma vez lá, andou a explorar território, adorou o espaço da casinha com mobília pequenina, mas sempre agarrada a mim como uma lapa! Não ficou a chorar mas também não queria que eu me viesse embora. Mas vai-se adaptar bem, tenho a certeza!
Boa viagem neste novo percurso filhota!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Erros Ortográficos

Nunca me considerei uma pessoa que desse muitos erros ortográficos, pelo menos na escola, nos ditados, era muito raro ter algum. Agora escrevo textos em que dou conta que escrevi erros tão grandes que até me assusto. Como pude escrever aquilo? O que antes era automático agora tem de ser revisto antes que outras pessoas o vejam. Farto-me de pensar qual a razão... escrever tudo à pressa e não poder rever (é o que dá escrever no trabalho), não ler tanto por não ter tempo, ser mãe 24 horas por dia e ainda fazer horas extra, estar a ficar mais velha e cansada, precisar de mudar e evoluir na vida, não me acomodar à "vidinha" (filhos, roupa, casa; filhos, roupa, casa,...) ... ok, isso tudo e mais, com certeza.

Erro - "espectativa" - Bom português - "expectativa"
Erro - "corrigo" - Bom português - "corrijo"


Como é que eu pude escrever isto? Estou cheia de vergonha. Tenho de ir novamente para a Escola Primária ou fazer aqueles cursos noctunos de português com os Ucranianos.

Sono

Tenho tanto sono!!
A Pequena não me deixa dormir. Que fase tão difícil.
Quero ir para casa, deitar-me na cama e acordar só quando eu quiser, sem que haja gritos, sem que chamem pela mãe, sem que ouça chorar, sem que digam o meu nome, sem o bater de uma porta... silêncio absoluto é o que eu preciso!
Quero dormir!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Processo Casa Pia

É muito esquisito ouvir as duas partes e ficar a pensar: "quem está mentir?".

Tenho uma tendência natural e ingénua para pensar que ninguém mente.

Bicharoco

Esta semana o Pequeno não foi, nem vai à escola. Está doente.
Ele e a prima, foram atacados por uma porcaria de uma bactéria ou fungo, nem sei bem, altamente contagiosa, que se chama - Bacilococus (deve ser assim). Estão cheios de borbulhas, feias e a tomar antibiótico, para matar o bicho.
A quarentena é essencial para não passar para mais ninguém. Estão proibidos de se aproximarem da Pequena e de tocarem em alguem com as mãos sujas do líquido que as borbulhas deitam. Coitaditos, como se explica a duas crianças com 4 e 5 anos que não podem fazer quase nada. É muito complicado. Só lhes sobra o consolo de terem prolongado o período de férias e assim podem brincar muito.

A minha Pequena...

está muito gira!
Começou hoje a gatinhar como deve ser. Já há cerca de um mês que rasteja com o rabo, hoje finalmente decidiu gatinhar.
Tem 3 dentes, dois em baixo e um em cima. Palra que se farta e já faz umas gracinhas.
Ontem fui à pediatra com ela. Fiquei muito feliz por ela ter os ouvidos totalmente recuperados das otites que teve aos 2 meses. Foi a maior alegria do dia. Está no percentil 75 em tudo. A total dependência de mim, por ainda mamar, está a compensar o meu esforço, pelo menos isso.
Tem um cabelo escuro, comprido e com alguns caracóis. Está mesmo gira a miúda.
Estou muito contente, por estar tudo bem. Aguardo serenamente a vinda do Inverno.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Animais

Apesar de gostar de animais, nunca pretendi ingressar em nenhuma associação de defesa de animais. Detesto ver maltratar os animais, mas não tenho aquela "queda" para eles. Não sei, mas se calhar é por medo.
Quando era pequena houve apenas um gato em casa da minha mãe. Lá em casa todos tinham medo de animais e a minha mãe não gostava nada que eles sujassem a casa.
Agora que tenho a minha própria casa, o meu marido começou a falar em termos um cão. Eu, após muita insistência, cedi, mas com a condição de ser um labrador, por ser uma raça que é muito boa para crianças. A vinda do "Pipas" foi muito boa para o Pequeno, porque ele andava a ficar como eu, tinha medo de cães. Deixou de ter.
O propósito deste post é realçar o orgulho e alegria que sinto por ver o meu filho adorar animais. Além do cão, temos uma cabrinha anã, peixes e uma tartaruga (cágado). Ele não quer ficar por aqui. Na semana passada disse-nos:

"Tive uma boa ideia, compramos uma vaca e depois não precisamos de comprar mais leite. E também podemos fazer queijos."

Vivemos numa casa onde ainda dá para pôr os animais que temos, com o jardim e tal, mas uma vaca, seria muito complicado, mesmo porque a seguir pediu cavalos e um burro. Como lhe respondemos que não tínhamos como pôr todos os animais cá em casa, imediatamente respondeu "vamos comprar uma quinta, eu tenho dinheiro no meu porquinho"...fica a boa intenção, coitadinho.
Também nos disse que a cabrinha tinha de ter bebés (o que ainda é cedo, uma vez que ela é bebé) e para isso tínhamos de comprar um "cabro", um cabro? "sim, uma cabra pai, para ser o marido da Mariana".

Se conseguirmos que ele não faça mal a nenhum animal, já conseguimos um objectivo na educação dele, será boa pessoa com certeza... ou então agricultor, ehehhe.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Casa Pia

Há pouco no telejornal, os jornalistas tentavam desesperadamente sacar declarações aos arguidos e respectivos advogados ao que estes invariávelmente se safavam dizendo que só prestavam declarações no final do acordão lido. Uma das jornalistas não satisfeita com a ausência de respostas resolveu fazer uma abordagem diferente; A um dos inquiridos (após este ter dito que só falava no final) disse-lhe que ele tinha um semblante mais carregado ao que ele não respondeu.
Segundos depois, a entrevistar o Carlos Cruz disse-lhe qualquer coisa como "está com um ar mais pesado" ao que este respondeu com outra pergunta " Trouxe uma balança?" e " mas você é psicóloga?"
Um pouco de humor a uma pessoa " prestes-a-ser-condenada" só fica bem...